Escangalhada estou por dentro.
Se eu fosse máquina,
Bastavam uns ajustes:
Trocavam-se peças,
Alinhava-se o eixo,
Jogava-se no lixo se não tivesse jeito.
Mas não, eu sou gente.
Só pra complicar as reparações do meu ser.
Já tentei inventar uma fórmula pro conserto,
E não teve pra onde correr.
Presa, na crueza das armadilhas, estou.
Naquele em que me depositei
Sem pedir licença,
Apenas entrei.
Escancarei o que podia.
Saí do conforto dos dias sem laço
E no descompasso
Me vi desprotegida.
Ao me deparar com o acesso precário.
Sem ponte para compreender o que estava por vir.
Percebi que era hora de partir.
Adorei seu blog, Hanna! Depois veja o meu: tem os mais diversos poetas... Beijos!
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