ilustração retirada do google |
Para ser um ASPONE, não
precisarás ter grandes méritos acadêmicos, nem um currículo repleto de
referências na labuta diária em alguma empresa ou comércio ou escritório.
Bastará apenas saber se relacionar com quem tem poder, puxar o saco desse
alguém. Fazê-lo acreditar em sua importância perante a sociedade. Ser
agradável.
Se fores uma loira bonita e
malhada, já alcançarás pontos necessários para galgares tal função. Para ti,
bastará sorrir em dias de debates em audiências públicas, carregando papéis,
para o teu chefe retribuir-lhe com um sorriso e alguma atenção.
Se fores filho ou até parente
ou amigo de um figurão, já estarás a salvo em alguma repartição. Porém, se a
natureza não o dotou de tais atributos físicos, nem relações de sangue ou
fraternal, terás de investir no verbo, para inflar o ego daquele para quem
trabalharás. Assim, serás o ASPONE-MOR. Aquele que por méritos próprios conseguiu
o título de puxa-saco fundamental.
Assim se observa muitos setores
do nosso país arcaico e, ainda hoje, ao caminhar por alguns corredores da
Administração Pública encontram-se os emblemáticos Assessores de Porra Nenhuma –
ASPONE. Não sei como até o momento não recebi via Facebook o dia comemorativo de tal profissão tão
consagrada em nossa nação.
[risos...]
ResponderExcluirEles estão por toda parte.
Abraço, Hanna!