imagem retirada do google |
Escolhas não são teleguiadas.
Para o desatino dos que creem em linhas já traçadas,
Inexiste destino.
O acaso promove o encontro.
Para curar a dor de amar,
Outros amores são bem-vindos,
Porque do abismo se sai assim,
Dizendo sim a novas chances.
Abrir as portas é promover contato.
Mas de quando em vez,
Se você se der conta
De que um amor passado te embriagou de modo singular.
Porque não voltar algumas páginas
E indagar àquele que te sedou de amor a conta-gotas:
Se eu disser que me arrependo, você me dá uma nova chance?
De duas, uma:
Ou se esfacelará diante de um não.
Ou sedimentará uma vida no ato de recuar.
Na balança das escolhas,
Diante da possibilidade de um sim:
Tudo vale a pena, se a alma não é pequena.
Eta, que poesia legal! Meio existencialista, mas sem ser pessimista. Ficou linda.
ResponderExcluirObrigada, Thales. Durante a universidade fiz muitas matérias na filosofia, entre elas, existencialismo. Acho que fui arrebatada por essa linha. :) bj
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