imagem retirada do google
O que és?
Massa de modelar?
Papagaio de ti?
Fórmulas previsíveis,
às vezes, invisíveis.
Onde tu estás?
Nos abismos dos ismos
ou sem idealismos.
Anéis te dão e te
arrancam.
Vontade de sair de
ti.
De despachar-te para
longe.
Livrar-te dos tiques
E diques de
incompreensões.
Para onde caminhar?
Passos vãos, por que
não?
Possibilidades
atropeladas.
Nesses pensamentos de
interior,
Esquisitices emergem.
As máscaras são
observadas dentro daí de dentro.
Há como tu fugires de
ti?
Correres das máscaras?
Há como não ser
sendo?
Possibilidades
bundalizadas.
Fechadas no miolo.
Hermético nos
contornos que te formam.
Claustro sem grades.
Enfim, o fim.
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A prosa e o verso compõem-se de palavras dispostas feito as pedras de um mosaico e o colorido quem dá somos nós: eu, ao tropeçar pintando as pedras-palavras e você, ao caminhar por entre elas recolorindo-as.
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
Ideias ao vento
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