Não se vive a termo, nem a
prazo.
Sem risco, não há como dar
passos.
Condicionar sentimentos
faz disparar contradições.
Com ações e poucas
promessas, enamora-se a dois, a três, a sós.
Rasgar cláusulas de
contratos e dissolvê-las em rio.
Turbulências vêm e vão.
E porque não.
Sem tantas palavras e mais
afagos se acham soluções para os laços.
Fazer da memória porta-retratos,
Em que se condensam todos
os momentos sem muito cronometrá-los.
Seguir a caminhada com menos
aspereza
De se ter pouco peso e carregar
mais vivencias.
Leveza, o fundamento para
se enlaçar.
Amor, um dos temperos.
Silêncio, página em branco
para saber escutar.
Palavras, para ser naquele
que te ouve.
Deixar ir.
Deixar vir.
Eis o pêndulo que traduz
o movimento de quem sabe se entregar.
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